A obesidade é uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associada a diversos problemas de saúde. Porém, não se trata apenas de um problema estético. Diversas doenças crônicas não transmissíveis estão associadas ao excesso de peso.
De acordo com o IBGE, 34,8% das crianças brasileiras entre 5 e 9 anos de idade estão com excesso de peso. Entre os jovens de 10 a 18 anos essa taxa é de 21,7%.
Pesquisas mostram que o hábito alimentar na infância indica o padrão de consumo na idade adulta e que os excessos de guloseimas nesse período contribuem para o sobrepeso e para a obesidade nos anos seguintes.
O que muitos pais se perguntam é:
– E se o meu filho já passou dessa fase?
– E se ele consome excesso de doces e frituras?
– E se ele detesta frutas e hortaliças?
– E se ele já apresenta excesso de peso?
– Existe solução? Há como reverter essa situação?
A resposta a todas essas perguntas é: SIM! E chama-se educação alimentar!
O primeiro passo é identificar quais os principais erros alimentares e os comportamentos que estão mantendo o peso fora do que é considerado saudável. Depois, a criança deve conhecer os alimentos, suas funções no organismo, sua importância para a saúde, para daí sim entender o porquê da recomendação desses alimentos.
Também é preciso ficar atento ao que se coloca no prato, já que não há dúvidas de que as crianças seguem os hábitos alimentares dos pais.
Afinal, o apetite e a predileção por determinados alimentos estão relacionados à cultura alimentar dentro de casa. Se os pais não têm uma dieta saudável e variada, fica muito difícil tentar impor esse tipo de hábito alimentar para os filhos.
Na hora da merenda
Os pequenos, principalmente os pré-escolares, utilizam muita energia para crescer, brincar e aprender. Todo esse combustível é obtido a partir de alimentos nutritivos, que os ajudam a se desenvolver fortes e saudáveis.
Os lanches complementam as refeições principais (café da manhã, almoço e jantar), evitando a fome e fornecendo energia – 20% das calorias ingeridas por crianças são provenientes deles! Além disso, fornecem nutrientes importantes para a memória e concentração.
Então é importante que sejam saudáveis e planejados com antecedência.
Na medida certa
Para que cumpram o papel de complementos da dieta, os lanches precisam ser compostos de alimentos nutritivos (cereais integrais, frutas, sucos) e evitar alimentos refinados e ricos em gordura trans (salgadinhos de pacote, refrigerantes e bolachas recheadas).
Para não errar, o principal é NÃO cair na monotonia! Além de atraente, o lanche é uma ótima oportunidade de adicionar variedade à dieta das crianças.
Veja as sugestões de merendas que montamos para a criançada
- Suco de cranberry com morango, sanduíche de pão integral com pasta de soja, abacaxi liofilizado.
- Suco de soja sabor pêssego, canjica de milho salgada.
- Água de coco, muffin orgânico sabor banana e mix de castanhas.
- Suco de uva integral (300 ml), snack integral sabor queijo, chocolate à base de soja.
- Suco de ameixa, cookie orgânico sabor baunilha (40g), bala de algas marinhas.
- Suco de blueberry (300 ml), barra de oleaginosas.
- Iogurte à base de soja, barra de cereais.